REGIÃO DE MALANJE

REGIÃO DE MALANJE
CENTENÁRIO DO ESCUTISMO

terça-feira, 20 de julho de 2010

NOVO PASSE DE IDENTIFICAÇÃO REGIONAL


NOVO PASSE DE IDENTIFICAÇÃO REGIONAL

PROGRAMA DA Iª CAMINHADA REGIONAL 2010


PROGRAMA DA Iª CAMINHADA REGIONAL 2010

sábado, 17 de julho de 2010

Iª CAMINHADA REGIONAL 2010

Iª CAMINHADA REGIONAL 2010



associação de escuteiros de angola
 
JRM/SECRETARIADO REGIONAL PARA FORMAÇÃO DE JOVENS

Em conformidade com a desfragmentação entrínsica que se verifica nos corpos de cada agrupamento, desde as patrulhas e seções bem como a fraca conducta prôpria de cada escuteiro, e o desvio as vertudes escutistas, provocando assim barreiras ao desenvolvimento sociopsicobioespiritual do escuteiro, e ao serviço eficaz de cada dirigente efectivo, formador e instructor da A.E.A na região.
Não constando das actividades programadas pela Junta Regional de Malanje, emergentemente vimos através deste comunicar aos Agrupamentos para uma Caminhada Regional, visando unir e congregar escuteiros a nível Regional, bem como analisar, contestar, denunciar e solucionar certas irregularidades que constituem barreiras ao livre desenvolvimento do escutismo na Região.
A mesma tem como data de realização dia 25 de Julho de 2010 (Domingo) a partir das 8h:20, tendo como campo de realização “desconhecido”. A participação compreende as quatro secções, sendo o instrutor de cada secção o responsável pela organização, caminhada, e participação de seus formandos nas actividades, coadjuvado pelo chefe do Agrupamento. Todos deverão concentrar-se organizadamente no Jardim Municipal antes da hora acima referida, isto é após a participação activa a Missa Dominical.
A participação massiva é indispensável, visto que temos uma necessidade maior de unidade e fraternidade.
As equipes de serviço serão indicadas durante o periodo ante realização.
Obs: deverão se fazer presente a campo, e com todo material que corresponde a uma caminhada (como manda a tradição escutista), e uma taxa de participação de 10 Kz.
 
“FORMAR PARA UNIR-ORGANIZAR PARA RENOVAR A NOSSA REGIÃO”
 
P´LA JUNTA REGIONAL
_____________________________
 
ANTÓNIO JACINTO SEBASTIÃO RODRIGUES
/CHEFE REGIONAL/

BISPO DE LUANDA


Família levanta-te e anda" foi o tema central da jornada da família, que contou com a presença do arcebispo de Luanda, Dom Damião Franklin e da vice ministra da Família e promoção da Mulher, Ana Paula Sarmento.


Dirigindo-se as famílias, o arcebispo de Luanda, disse que, muitos em Luanda concebem a família como se fosse uma empresa.
A verdade é uma das virtudes que as famílias devem cultivar na sua relação diária, segundo Dom Damião. No final da sua homilia, o arcebispo de Luanda pediu as famílias que se dedicassem mais a oração.


Por sua vez, a vice ministra da Família e promoção da Mulher, Ana Paula Sarmento pensa que são muitos os perigos contra a família.


Os Fiéis das 6 vigararias de Luanda, nomeadamente, São Pedro, Nossa Senhora de Fátima, Santo António e Nossa Senhora da Conceição juntaram-se este domingo no pavilhão da cidadela desportiva para o encerramento da jornada da Família.

DOM MANUEL IMBAMBA

A Venda de órgãos humanos na bacia do Cuango, Lunda- Norte é uma realidade. Quem o diz é o bispo local. Dom Manuel Imbamba acrescenta que a prática é já uma constante.
O bispo da Lunda-Norte, Dom Manuel Imbamba. A informação que nos dá o prelado, coincide com a que divulgamos na segunda-feira sobre a detenção pela Polícia de um cidadão por estar supostamente envolvido em tráfico de órgãos genitais femininos nessa mesma província.

Dom Imbamba

Recebemos a denúncia pelo activista de Direitos Humanos, Delson de Almeida, da Associação de Promoção e Desenvolvimento Social na Lunda-Norte.
Segundo o activista de Direitos Humanos Delson de Almeida, o cidadão em causa confessou perante os órgãos de investigação criminal no Município do Kuango, que tem feito tráfico de órgãos genitais femininos, uma posição contrariada pelas autoridades policiais. Mais dados com o Agostinho Gayeta.

PAPA BENTO XVI


O Vaticano divulgou nesta terça-feira o tema escolhido por Bento XVI para a celebração do Dia Mundial da Paz 2011, que desta feita estará centrado na temática da liberdade religiosa.


A mensagem que o Papa vai escrever para esta ocasião tem como título "Liberdade religiosa, caminho para a paz".


A igreja alerta para "formas mais sofisticadas de discriminação e marginalização". A Margareth Nanga


Desde 2006, os temas escolhidos pelo actual Papa para a celebração de 1 de Janeiro foram a verdade, a dignidade da pessoa, a unidade da família humana, o combate contra a pobreza e o meio ambiente.

ACAREG ´09/MALANJE




De 4 à 11 de Janeiro do ano 2009, foi realizado, pela J.R de Luanda, o 2.º Acampento Regional, que teve como local do evento a Província de Malanje, sob o lema “Unidos no Mesmo Ideal”, e que contou com a participação de Escuteiros de diversos Países como: Cabo Verde, S. Tomé e Príncipe, Portugal e de quase todas as regiões de Angola.

O Grupo Sénior, comandado pelo grande exemplo daquilo que deve ser um Dirigente “Chefe Jú” e Outros, estava constituído com cerca de 200... efectivos, provenientes dos diversos Agrupamentos da Região de Luanda, Alguns das regiões do Huambo, Malanje, Bengo e S.Tomé e Príncipe respectivamente.

Foi uma experiência incomparável, relactiva aos que um dia tive oportunidade de participar... e ofereço nota 9 numa linha de 0 à 10, à toda equipa, que contribuiu para que este ACAREG´09, se tornasse uma realidade. Aqui vai também um abração muito especial à todos os Escuteiros cuja responsabilidade que tiveram, os obrigou a passarem a quadra festiva fora das suas famílias; aqui vai o meu reconhecimento...Paz.

Para os Escuteiros que tiveram oportunidade de participar nele, sabem muito bem o quanto foi diferente dos outros...Acho, que em actividades desta natureza, os Escuteiros aprendem a ser Escuteiros e não a estár no escutismo.

Alguns comportamentos que têm sido muito frequente nos outros acampamentos, não estava patente neste... Testemunhamos é mais a amizade, irmandade, união, confiança e solidariedade entre os Escuteiros (afinal existe mesmo fraternidade entre os Escuteiros).

Cerca de uma semana, parecia para mim, ser uma vida inteira.

Sinceramente, que já não queria voltar à cidade, por me ter entusiasmado com tudo o que me foi oferecido pela natureza desde: muita chuva e frio intenso.

No momento de facto, parecia-me não gostar da actividade, e sentia muita saudade da cidade, e com muita vontade de regressar...Porém como em todas actividades escutistas... Testemunhamos um dia antes (sábado) a canção do adeus, que muito sinceramente fez sair dos meus olhos, lágrimas que ele não quis que saíssem e caissem ao chão, antes molhando o meu peito e se calhar sem significado absolutamente algum. Portanto, esperei por muito tempo, que elas saíssem num momento oportuno e próprio para sair.

Chorei bastante (em segredo) quando vi as mãos dos Escuteiros cruzando-se, e ter de se despedir, com amigos que durante cerca de uma semana convivemos, trocamos experiência, fizemos amizades e acima de tudo fomos irmãos.

Mas como tudo: o bom não poderá de jeito algum demorar muito, o nosso dever é e será sempre lutar para que tenhamos boas coisas nas nossas vidas.

Espero que nos próximos eventos, haja tudo de bom, a semelhança deste, para fortalecermos a nossa amizade e fraternidade escutista.


Queridos amigos: do fundo do meu coração, queiram receber os meus sinceros agradecimentos.

RUI LUÍS FALCÃO PINTO DE ANDRADE


RUI LUÍS FALCÃO PINTO DE ANDRADE/ HISTORIAL


RUI LUIS FALCÃO PINTO DE ANDRADE
Rui Luís Falcão Pinto de Andrade.

Data e Local de Nascimento: 02/12/60 – Namibe (Moçâmedes).
ANGOLA.
Esposa: Vanda Maria Ferreira Brandão Pinto de Andrade
Filhos: 3
Profissão : Psicólogo
Curso Médio de Educação Física
Curso Superior de Psicologia
Trajectória Profissional:
1975/84—Oficial do Exército.
1985/89—Chefe de Departamento da Secretaria de Estado de Educação Física e Desportos
1989/92—Director Nacional do Ministério da Juventude e Desportos
1992/04—Deputado à Assembleia Nacional
Secretário do Grupo Parlamentar do Partido Maioritário
Vice-Presidente da Comissão para Educação, Ciência , Tecnologia e Comunicação Social
Membro da Comissão Constitucional
Membro do Comité Executivo da União dos Parlamentos Africanos
Representante do Parlamento Angolano para a União Mundial de Deputados Escuteiros - Wspu
Director do D.I.P

VIDA ESCUTISTA

1966 – Promessa Escutista (Lobito)
Agrupamento Marítimo de Moçâmedes.
1990– Coordenador da Comissão Nacional para a Instalação do Movimento Escuta em Angola
1991- Membro Fundador da Ex-Associação Nacional de Escuteiros (ANE); Eleito Chefe Nacional.
1994- Membro Fundador da Associação de Escuteiros de Angola (A.E.A); Eleito Chefe Nacional
1996– Formador Adjunto
1997– Participação na 2ª Assembleia Geral da WSPU
- Chefe da Equipa Nacional de Formadores
1998– Chefe da Delegação da AEA à 35ª Conferência Escutista Mundial - Durban (Reconhecimento da AEA como membro da OMMS)
1999– Reeleito Chefe Nacional

2003 - Conferência Zonal—Lusaka
- 4ª Assembleia Geral da WSPU
2004 - Director de Formação
- Presidente da Comissão Nacional Preparatória da 31ª Conferência Zonal de Escutismo da Africa Austral
2004 – Eleito Membro do Comité Africano de Escutismo.
E-mail: ruiandrade@snet.co.ao
Tel: +2442447587 / +24492404380

DA MOCIDADE PORTUGUESA Á AEA
No âmbito do processo de abertura iniciado no final da década de 80, algumas pessoas interessadas entre as quais os Dr’s. Alfredo Júnior e Rui Pinto de Andrade, porque foram Escuteiros ou porque conheciam os fundamentos do Escutismo, tomaram a iniciativa para o seu relançamento, numa conjuntura em que muitos valores morais se tinham perdido fundamentalmente no seio da juventude que carecia de outra orientação.



Assim, a 15 de Agosto de 1990, realizou-se um encontro na Direcção Nacional de Cultura Física e Recreação do Ministério da Juventude e Desportos, usando inicialmente a palavra o Sr. Nelo Victor, então Director Nacional da Juventude, e nele participaram em resposta a uma convocatória pública, os antigos escuteiros seguintes:



Rui Luís Falcão Pinto de Andrade

Pe Agostinho

Alfredo Romero Fernandes

Susana Nicolau Inglês

António Francisco Miguel da Fonseca

Isidro Alves

Manuel Ramos Pedro

José Jacinto

e ainda, o Sr. Pedro de Almeida, funcionário daquela Direcção.



Da análise feita, concluiu-se que era possível relançar o Escutismo em Angola com o apoio do Corpo Nacional de Escutas – CNE (Portugal) e dos Bureau’s Mundial e Regional Africano de Escutismo respectivamente.



Os participantes decidiram criar uma Comissão Instaladora composta por Rui Pinto de Andrade (Coordenador), Pe Agostinho e Susana Inglês, encarregue de elaborar um Projecto de Estatuto condizente com a realidade Angolana e marcar um novo encontro para o dia 24 do mesmo mês (Agosto de 1990).



Paralelamente ao trabalho desta Comissão, funcionava um grupo liderado pelo Sr. Pe Agostinho, integrando Alfredo Romero e António Fonseca, cuja função era o de estabelecer contactos com outros antigos Escuteiros, explicar o espírito e objectivos do “GRUPO Dos 8”, se podemos assim chamar os percursores do relançamento do Escutismo e criar as bases para a realização de Seminários para capacitação dos futuros Dirigentes.

Esta constituiu a 1ª fase do Projecto, e teve a aderência de cerca de 35 antigos Escuteiros.

Imediatamente iniciaram os Seminários nas instalações da Paróquia de Fátima, à medida que se consolidava o entrosamento dos participantes, os seus filhos, sobrinhos, irmãos, vizinhos e outros, eram mobilizados para fazerem parte do embrião Escutista da Angola nova.



A mensagem transmitida foi muito bem recebida. O número de candidatos apresentados, foi suficiente para a constituição dos primeiros três Agrupamentos com todos componentes. Formaram-se os Bandos, as Patrulhas e as Equipas, distribuiu-se os futuros Dirigentes pelos Agrupamentos constituídos e, finalmente os trabalhos de formação dos jovens aspirantes, tiveram o seu inicio entre os meses de Setembro e Outubro de 1990. Por essa altura, estava em fase de acabamento o Projecto de Estatuto, a Comissão Instaladora marca a Assembleia Constituinte para Fevereiro de 1991.



Nos dias 20, 21 e 22 de Fevereiro de 1991, realizou-se na Casa do Desportista em Luanda, a Assembleia Constituinte, estando presentes 39 antigos Escuteiros bem como outros 2 novos aspirantes que proclamaram a ASSOCIAÇÃO NACIONAL DE ESCUTEIROS, elegeram o seu executivo (Junta Centra), e o Conselho Fiscal e Jurisdicional, que ficaram assim constituídos:



JUNTA CENTRAL



Rui Luís Falcão Pinto de Andrade – Chefe Nacional;

Alfredo Romero Fernandes – Chefe Nacional Adjunto;

Cláudio de Carvalho – Secretário para Relações Internacionais;

António Francisco Miguel da Fonseca – Secretário para Administração e Finanças;

António Alves de Jesus – Secretário Pedagógico;

Pe Agostinho – Assistente Principal.



CONSELHO FISCAL E JURISDICIONAL



Maria Imaculada da Conceição Melo – Presidente

Vogal;

Vogal.



A Associação proclamada, define-se como não-governamental, apartidária e ecuménica, subordinando toda sua acção aos seus Estatuto e Regulamento Geral.



Objectivos imediatos:



a) Reconhecimento formal da ANE pelo Governo;

b) Desenvolvimento da actividade Escutista a mais três Regiões;

c) Preparar o Programa de Jovens e dar forma ao processo de formação

de Dirigentes;

d) Lutar pelo reconhecimento a nível da OMME – Organização Mundial do Movimento Escuta.



Estiveram presentes no acto de abertura da Assembeia Constituinte S. Excelências Dr. Marcolino Moco, o Sr. Sardinha de Castro, Ministro e Vice Ministro da Juventude e Desportos, respectivamente, e outros quadros superiores do Ministério como convidados de honra, tendo proferido o discurso de abertura, o Sr. Vice Ministro.



São Membros Fundadores da ASSOCIAÇÃO NACIONAL DE ESCUTEIROS os Dirigentes seguintes:



Rui Luís Falcão Pinto de Andrade;

Alfredo Romero Fernandes;

António Francisco Miguel da Fonseca;

Cláudio de Carvalho;

António Alves de Jesus;

António Fonseca de Barros;

Pe Agostinho;

Rosa Maria Ferreira Dinis;

Augusto Wilson de Carvalho;

António Francisco Xavier de Figueiredo;

António Silvestre Alves Sardinha;

Maria Filomena Jaime Airosa;

Maria Lopes Ferreira da Cruz Lima António;

Maria Manuela do Nascimento Pereira da Silva;

Virgínia de Lourdes dos Santos Josefino;

Severina Lopes Ferreira da Cruz Lima Baptista;

Maria Imaculada Lourenço da Conceição Melo;

Alda Palmira do Céu Bernardo;

Isabel Maria Romero Fernandes de Carvalho;

Maria Madalena Agostinho Pontes de Figueiredo;

Stella de Fátima dos Santos Josefino;

José Maria Lello Sousa Bernardo;

Filomena Maria Wilson de Carvalho Santos;

João da Conceição Paulo;

José João de Jesus Paulo Diogo;

Isidro Alves;

Maria da Conceição Colsoul Serqueira;

Esperança Mendes de Almeida Jacinto;

Anastácia Mendes de Almeida Lima;

Nkonga Daniel Colombe;

Maria Eduarda da Silva Alves Bento;

Maria Lucília Mizade;

Reis Pio do Amaral Gourgel;

Aníbal Alfredo Pio do Amaral Gourgel;

Domingos Correia de Melo;

Maria do Céu Teixeira de Sá;

René de Fátima Airosa dos Santos;

Armando Cortês;

Maria Isabel Lourenço da Conceição;

José Júlio Wilson de Carvalho e

Paulino Domingos Baptista, Vice Ministro da Hotelaria e Turismo,

antigo escuteiro.



A 16 de Junho de 1991, realizaram-se as Promessas dos primeiros Dirigentes e Escuteiros, no quintal do Seminário dos Capuchinhos, Paróquia de Fátima, com a seguinte ordem: Primeiro, o Sr. Pe Agostinho investiu o Chefe Nacional, este investiu os restantes Dirigentes, seguindo-se por ordem crescente os demais Escuteiros. Estavam assim consumados os propósitos do encontro de 15 de Agosto de 1990.



Dos três Agrupamentos iniciais, o Movimento rapidamente se estendeu a quase toda a extensão de Luanda.



Estávamos ainda no limiar dos primeiros passos, logo uma crise se instalou na Associação entre os meses de Outubro e Novembro de 1991.



A suspensão de um membro da Junta Central, por comportamento pouco digno, criou um foco de cisão que se consumou em princípios de 1992, quando um Grupo de Dirigentes abandonou a Associação, arrastando consigo uma parte de jovens e, criaram a Associação de Escuteiros Católicos de Angola – AECA.



Nessa altura estava já em curso o processo de reconhecimento internacional da Associação Nacional de Escuteiros – ANE. Na primeira quinzena de Dezembro, uma delegação da Junta Central chefiada pelo Chefe Nacional, e integrada pelos Secretários para Relações Internacionais e Administração e Finanças respectivamente, com o patrocínio do Ministério da Juventude

e Desportos, desloca-se a três países europeus, nomeadamente Itália, Espanha e Portugal, para contactos com a AGESSI, MSC e CNE, organizações escutistas desses países, com vista não só a troca de experiências, mas também à solicitação de apadrinhamento para o seu reconhecimento.



A 5 de Outubro de 1992, no Livro n.º 1 de Registo das Organizações/Associações Juvenis e Estudantis do Ministério da Juventude e Desportos, a folha n.º 15, é registada sob o n.º 15, a Associação Nacional de Escuteiros – ANE.



Em 1993, veio a Angola para contactos com a ANE, o Sr. Abdulaye Sène, Director Regional Adjunto do Bureau Africano. Não obstante, o Chefe Nacional da ANE, anfitião, colocou também o ilustre visitante em contacto com D. Óscar Braga, para uma troca de impressões sobre o desenvolvimento do Escutismo no País.

Da análise, concluiu-se que era imperioso a existência de uma só organização nacional escutista, imperativo da OMME – Organização Mundial do Movimento Escuta, para o reconhecimento.

Foi neste quadro que se começou a desenhar o nascimento da AEA. Assim as Direcções da ANE e da AECA, multiplicaram esforços neste sentido, que culminou com a realização da Assembleia Constituinte no Seminário Maior de Luanda, sob presidência de D. Óscar Braga.

A Assembleia discutiu e aprovou um novo Estatuto, elegeu os corpos gerentes e, proclamou a ASSOCIAÇÃO DE ESCUTEIROS DE ANGOLA – AEA, no dia 3 de Dezembro de 1994, mantendo esta, o carácter não-governamental, apartidária e ecuménica, subordinando toda sua acção ao seu Estatuto e Regulamento Geral.



D. Óscar Braga é escolhido Chefe Escuta e a JUNTA CENTRAL ficou assim constituída:



Rui Luís Falcão Pinto de Andrade – Chefe Nacional;

António Silvestre Alves Sardinha – Secretário Nacional;

Cláudio de Carvalho – Secretário p/Relações Internacionais;

José Leonel de Jesus Oliveira – Secretário p/Administração e Finanças;

António Francisco Xavier de Figueiredo – Secretário para Formação

de Dirigentes;

Manuel André Diakiese – Secretário p/Formação de Jovens;

Pe Manuel Rito Dias – Assistente Católico.



CONSELHO FISCAL E JURISDICIONAL



Aníbal Alfredo Pio do Amaral Gourgel – Presidente



OBJECTIVOS



a) Reconhecimento formal da AEA pelo Governo Angolano;

b) Actualização dos documentos fundamentais e dos programas;

c) Continuação da expansão a outras religiões;

d) Cobertura a todas as Províncias;

e) Formação e qualificação de Recursos Adultos;

f) Reconhecimento pela OMME.



Estes objectivos foram cumpridos gradualmente ao longo do mandato pelo que:

– Em 1995, esteve em Angola o Secretário para Eventos Internacionais

do Bureau Mundial, o Sr. Jean Cassaigneu, dando início ao processo

de reconhecimento formal da AEA pela OMME;

– No dia 5 de Agosto de 1996, foi lavrada a escritura de constituição

da ASSOCIAÇÃO DE ESCUTEIROS DE ANGOLA, no 1º Cartório

Notarial da Comarca de Luanda e no dia 11 de Outubro publicada no

Diário da República n.º 43, III Série, constituindo estes dois actos, o

Reconhecimento de juri pelas instâncias Governamentais;

– Ainda em 1996, realiza-se na Gabela o 1º Encontro Nacional de Dirigentes;

– Em Novembro, seguem para Portugal 4 Dirigentes, a fim de participarem no 1º CAF Lusófono, sendo os quatros, os únicos africanos

qualificados como Formadores Adjuntos, obtendo assim o colar de Gilwell de 3 contas;

– Foram actualizados os documentos fundamentais e os programas;

– O movimento expandiu-se a outros credos religiosos e coberto a todo o território;

– Em 1999 uma Delegação da Junta Central participou na 35ª Conferência Mundial realizada em Durban – Àfrica do Sul, onde a AEA é reconhecida oficialmente pela OMME.



Ainda neste mandato, dois jovens escuteiros e um Dirigente, participaram em Portugal no ACANAC 97 (Acampamento nacional), a convite da Junta Central do CNE.

Em 1999, pela primeira vez, uma patrulha mista acompanhada de dois Dirigentes da AEA participa no 19º Jamboree Mundial realizado no Chile.



De 3 a 5 de Dezembro de 1999, sob presidência de D. Óscar Braga, Chefe Escuta, coadjuvado pelo Chefe Nacional bem como pelo Secretário Nacional, realizou-se o 1º Conselho Nacional Plenário, e nele participaram Dirigentes das seguintes Regiões: Benguela, Bié, Cabinda, Cunene, Huambo; Kuanza Norte, Kuanza Sul, Luanda, Lunda Norte, Lunda Sul, Malanje, Uíge e Zaire.



O Plenário, aprovou o Relatório de actividades e contas da Junta Central referente ao período de 1994/1999, o valor de jóias e quotas, o Regulamento Geral, decidiu pela eleição do Chefe Nacional e a elaboração de uma lista de concenso, das duas apresentadas a sufrágio, ficando a JUNTA CENTRAL constituída pelos seguintes Dirigentes:



Rui Luís Falcão Pinto de Andrade – Chefe Nacional;

António Silvestre Alves Sardinha – Secretário Nacional;

Cláudio de Carvalho – Comissário Internacional;

António Francisco Miguel da Fonseca – Secretário p/Administração e

Finanças;

Aníbal Alfredo Pio do Amaral Gourgel – Secretário p/Recursos Adultos;

Celso Domingos José Malavoloneque – Secretário para Formação de Jovens;

Benvindo Bilenguila Nzobadila – Comissário Internacional Adjunto;

Wassaula Zola Gerard – Secretário Adjunto p/Recursos Adultos;

Maria Rosa Vileira Severino – Secretária Adjunta p/Formação de Jovens;

Venância Maria Gregório Santos – Secretária Adjunta p/Administração e Finanças.



CONSELHO FISCAL E JURISDICIONAL



António Francisco Xavier de Figueiredo – Presidente;

António José Bernardo – Vice Presidente;

Joaquim Fernando Manuel – Vogal;

José Leonel de Jesus de Oliveira – Vogal.



OBJECTIVOS



a) Elaboração dos conteúdos programáticos dos cursos para formação

de Dirigentes;

b) Continuação do processo de formação e qualificação de Dirigentes;

c) Elaboração do programa de Jovens;

d) Conclusão do processo de organização dos cursos de formação de Dirigentes;

e) Continuação da expansão do Movimento a todo o território nacional;

f) Participação em eventos internacionais;

g) Integração na WSPU – União Mundial de Deputados Escuteiros;

h) Realizar o CNP.



No âmbito do cumprimento destes objectivos, o conteúdo dos programas para formação de Dirigentes está concluído e a ser testado, o Sistema de Progresso reorientado em função de novas directivas do Bureau Mundial, o Programa de Jovens está em fase terminal e o Movimento expandiu-se a todo o território nacional.



Na continuidade da qualificação de Dirigentes, alguns destes participaram nas seguintes acções:



– Seminário sobre Recursos Adultos, Pretória, Março de 2000;

– 1º CAF Nacional, Luanda de 5 a 12 de Outubro de 2001;

– Actualização sobre Programa de Jovens, Zâmbia, Abril de 2003;

– Seminário sobre Programa de Jovens, Benoni, África do Sul, Novembro de 2003;

– Seminário sobre profissionais no Escutismo, Benoni, África do Sul, Janeiro de 2004;

– Seminário sobre Programa de Jovens, realizado sob direcção do Sr Abdulaye Sène, Director de Formação do Bureau Regional, Luanda Fevereiro de 2004;



Delegações da Junta Central participaram nos seguintes eventos:



– 28ª, 29ª, 30ª e 32ª Conferências Zonal, em Maputo 2001, Gaberone

2002, Lusaka 2003, Maseru 2005 respectivamente.

– 11ª Cimeira Regional de Chefes Nacionais, Mafeking–África do Sul,

Maio de 2001;

– 2º Fórum de Jovens, Libreville – Gabão, Setembro de 2001;

– 11ª Conferência Regional, Libreville – Gabão, Setembro de 2001;

– 3º Fórum de Jovens, Maurícias, Agosto de 2004;

– 12ª Conferência Regional, Maurícias, Setembro de 2004;

– 9º Fórum Mundial de Jovens, Hammamet/Tunísia Agosto de 2005;

– 37ª Conferência Mundial, Hammamet/Tunísia Setembro de 2005;



Na 30ª Conferência da Zona, AEA foi indigitada para organizar e realizou em Luanda a 31ª Conferência Zonal, onde foram eleitos para o seu executivo o nosso Secretário Nacional, António Sardinha, como Vice-presidente e Celso D. José Malavolaneque, Acessor para os Assuntos Inter-governamentais.



Em 2003 um jovem de Benguela integrando uma patrulha da nossa Zona, participou no 20º Jamboree Mundial realizado na Tailândia.



Na 12ª Conferência, o nosso Chefe Nacional foi eleito Membro do Comité Africano e cumprirá um mandato de 6 anos.



Angola integra a WSPU e participa regularmente nas suas Conferências, através do nosso Chefe Nacional, o Deputado Rui Pinto de Andrade

sexta-feira, 16 de julho de 2010

TOTENS DE PATRULHA/AINDA INCOMPLETA


A BOA ACÇÃO ESCUTISTA


A Boa Acção




O Centenário do Escutismo comemora-se cem anos após o Acampamento Experimental de 1907, mas, quanto ao início das ideias de Baden-Powell para a juventude, que terão estado na origem do Escutismo, torna-se mais difícil uma localização no tempo. O Cerco de Mafeking fez de B-P um herói nacional, conhecido além fronteiras e venerado no Império Britânico - tanto por adultos, como por jovens. Por essa altura, coexistiam em Inglaterra várias associações e clubes dedicadas à formação dos jovens, como a YMCA (Young Men's Christian Association) e a Boys’ Brigade. Um desses clubes escreveu a B-P, que se encontrava a braços com a formação da Polícia Sul Africana, pedindo-lhe que enviasse uma mensagem para os seus rapazes. B-P respondeu a 21 de Julho de 1901, a partir de Zuurfontein, no Transvaal (África do Sul), com uma mensagem alusiva a um dos aspectos que mais contribuiu para imortalizar a imagem do escuteiro: a Boa Acção!

ORIGEM DO APELIDO BADEM POWELL



A origem do apelido Baden-Powell



Todos conhecem o nome do nosso fundador: Robert Stephenson Smyth Baden-Powell. Entre os Escuteiros, é mais conhecido simples e carinhosamente por B-P. Estas iniciais do seu apelido parecem ter sido feitas à medida para o lema que adoptou para o Escutismo: Be Prepared. Já quando criou e organizou a Polícia da África do Sul, em 1900, os seus homens adoptaram o mesmo lema, coincidente com as iniciais do seu comandante. No entanto, Baden-Powell não nasceu com este apelido, mas apenas Powell. Ou seja, nasceu Robert Stephenson Smyth Powell, na família Powell. O pai de B-P, um professor universitário de renome, falecido em 1860, chamava-se Baden Powell, sendo Baden o nome próprio e Powell o apelido. Alguns anos depois do seu falecimento, a mãe de B-P meteu na cabeça a ideia de mudar o apelido da família para Baden Powell, para homenagear o seu falecido marido e perpetuar o seu nome. O advogado da família tratou da legalização do duplo apelido e, a 21 de Setembro de 1869, através de uma notificação pública, todos os membros da família tomaram o apelido Baden Powell. No entanto, este apelido trazia alguns embaraços ao irmão mais novo de B-P, Baden, que agora se chamava Baden Baden Powell. O problema resolveu-se em pouco tempo, com a introdução de um hífen no meio do duplo apelido. A mãe de B-P demorou algum tempo para conseguir que os familiares e amigos se habituassem a usar o duplo apelido com hífen, mas a persistência valeu a pena, não escapando, contudo, a que a família se referisse a ela, na brincadeira, como a “senhora hífen”. Em breve, os colegas de escola do nosso fundador trataram de abreviar o seu apelido para B-P, assim como aconteceu com o resto do mundo.

ESCUTEIROS FAMOSOS


LISTA DE ESCUTEIROS FAMOSOS.
ESTA LISTA ESTÁ AINDA IMCOPLETA SENDO MAIS TARDE CONCLUIDA

RELATÓRIO DE UM HIKE

Relatório de um Hike



Tratemos agora de fixar as tuas descobertas. A tua película está impressionante... É preciso que seja revelada e fixada no álbum das recordações e dos conhecimentos.

Poderás explorá-las de diversas maneiras:

um relatório escrito de que faça parte a descrição do HYKE e ilustrado passo a passo com fotos, croquis, resumos do itinerário, esquemas topográficos, resultados do inquérito ou de reportagens e com resultados das descobertas;
uma apresentação escrita e ilustrada a reproduzir numa publicação, por exemplo, o jornal da Região;
uma exposição onde te esforçarás para utilizar as técnicas e apresentação do "painel";
uma montagem audio-visual;
uma narrativa dramática a apresentar num fogo de campo.
Se realizaste o teu inquérito numa aldeia ou numa fábrica, porque não voltar para mostrar a tua montagem ou o teu jornal de grupo

COMO FAZER UM INQUERITO ESCUTISTA

Inquérito



Pôr-te-á em contacto directo com os habitantes, quer eles sejam guardas florestais, lavradores, criadores de gado, comerciantes, membros da Junta de Freguesia, guardas...

Tudo pode ser objecto do teu inquérito, mas particularmente o que preocupa as populações:

êxodo rural,
turismo,
línguas e religiões
costumes locais,
protecção do meio ambiente: projectos de auto-estradas, barragens...
escola rural,
festas,
origem do nome do local, como por exemplo Conimbriga, Pé de Cão, etc.
história dos arredores.
Há sempre vantagem em preparar o teu inquérito com uma visita prévia à Biblioteca, ao Turismo, à Junta de Freguesia ou a uma agência de viagens.

No local, guardas e cantoneiros, pessoal do município e professores poderão dar-te, na maior parte das vezes, informações de grande utilidade.

Este inquérito, realiza-lo-às com a equipa ou sozinho, dentro de uma área previamente delimitada (circuito vermelho).

O objectivo de um inquérito é obter informação que possa ser analisada, extrair modelos de análise e tecer comparações. O censo é um exemplo de inquérito, no qual as mesmas questões são colocadas a uma população seleccionada (sendo esta um grupo ou categoria de indivíduos seleccionados). O censo visa abranger 100% da população, mas a maioria dos inquéritos têm objectivos menos ambiciosos.

Na maior parte dos casos, um inquérito propõe-se obter informação a partir de uma selecção representativa da população e, a partir da amostra, tirar conclusões consideradas representativas da população como um todo. Este método levanta, inevitavelmente, alguns problemas. Tem de haver muito cuidado de modo a assegurar que a amostra da população seja verdadeiramente representativa.

Num nível muito simples, quer dizer que, se a população total possuir 1000 homens e 50 mulheres, então há que seleccionar a mesma proporção de homens e mulheres. Este exemplo, porém, traduz uma simplificação grosseira da forma de obtenção de uma amostra representativa; se decidir realizar um inquérito, terá que tomar em consideração que as características da população total têm de ser representadas na sua amostra, de modo a permitir-lhe dizer com uma certa segurança que a sua amostra é razoavelmente representativa.

Nos inquéritos devem fazer-se as mesmas perguntas aos indivíduos e, tanto quanto possível, nas mesmas circunstâncias. A formulação das perguntas não é tão fácil como pode parecer, sendo também necessário conduzir cuidadosamente o inquérito por forma a garantir que todas as perguntas signifiquem o mesmo para todos os inquiridos. A informação pode ser recolhida em questionários preenchidos pelo inquirido (como no caso do censo) ou por meio de questionários, esquemas ou listas de verificação geridas pelo próprio entrevistador.

Qualquer que seja o método seleccionado para a recolha de informação, o objectivo é obter respostas de um grande número de indivíduos às mesmas perguntas, de modo que o investigador possa descrevê-las, compará-las e relacioná-las e demonstrar que certos grupos possuem determinadas características.

Os inquéritos podem fornecer respostas às perguntas «o quê, onde, quando e como?», mas não é tão fácil descobrir o «porquê?». As relações causais só muito raramente, se não mesmo nunca, podem ser demonstradas do método do inquérito. A ênfase principal consiste na descoberta de factos, e, se um inquérito for bem estruturado e conduzido, pode tornar-se uma forma relativamente acessível e rápida de obter informação.

BADEN-POWELL E HISTÓRIA DO ESCUTISMO




Baden-Powell e a História do Escutismo

Em 22 de Fevereiro de 1857, nascia em Londres Robert Stephenson Smith Baden-Powell, sexto filho de um professor em Oxford que faleceu quando Robert tinha apenas três anos, deixando sete filhos, dos quais o mais velho tinha treze anos.

Apesar das dificuldades pelas quais a família passou, era muito unida. De tal forma que, todos os anos, durante as férias do Verão, Robert ia acampar com os irmãos mais velhos. Era o seu amor pela aventura e pela Natureza a revelar-se tão cedo!

Aos dezanove anos, B-P (iniciais de Baden-Powell) acabou os estudos e foi para a Índia como militar.
As promoções de B-P eram tão regulares que ele se tornou famoso.
Em 1899, Baden-Powell tinha sido promovido a coronel e estava na África do Sul.

Aí, recebeu ordens de marchar para Mafeking. Durante 217 dias (a partir de 13 de Outubro de 1899) B-P defendeu Mafeking cercada por forças superiores do inimigo, até que tropas de socorro conseguiram finalmente chegar.
B-P, promovido agora ao posto de major-general, tornou-se um herói aos olhos de seus compatriotas.

Em 1901, regressou da África do Sul para a Inglaterra e descobriu que a sua popularidade dera relevo ao livro que escrevera para militares: Aids to Scouting (qualquer coisa como "Ajudas à Exploração Militar / aos Batedores / Sapadores").
O livro estava a ser usado nas escolas masculinas.

B-P viu no sucesso do seu livro um desafio. Ele podia ajudar a juventude.
Se um livro para adultos sobre as actividades dos batedores/exploradores podia exercer tal atracção sobre os rapazes, outro livro, escrito especialmente para eles poderia despertar muito maior interesse!

Pôs-se então a trabalhar, aproveitando e adaptando sua experiência na Índia e na África entre os zulus e outras tribos.

Lenta e cuidadosamente, B-P foi desenvolvendo a ideia do escutismo. Queria estar certo de que podia ser posta em prática. Por isso, no Verão de 1907 foi com um grupo de 20 rapazes para a ilha de Brownsea, no Canal da Mancha, para realizar o primeiro acampamento escuteiro que o mundo presenciou.
Foi um êxito!

Nos primeiros meses de 1908, lançou em fascículos o seu manual de treino, o "Escotismo para Rapazes" sem sequer sonhar que este livro iria por em acção um movimento que afectaria a juventude do mundo inteiro.
Mal tinha começado a aparecer nas livrarias, logo surgiam patrulhas e "tropas" escuteiras não apenas na Inglaterra, mas em muitos outros países.

O movimento cresceu tanto que em 1910, B-P compreendeu que o Escutismo seria a obra da sua vida. Ele podia fazer mais pelo seu país a criar uma nova geração de bons cidadãos do que soldados. Pediu então demissão do exército e ingressou na sua "segunda vida", como costumava chamá-la, por meio do Escutismo.

Em 1912 fez uma viagem à volta do mundo para contactar os escuteiros de muitos outros países, para fazer do Escotismo uma fraternidade mundial.

A Primeira Guerra Mundial (1914-18) interrompeu este trabalho, mas em 1920, os escuteiros de todas as partes do mundo reuniram-se em Londres para a primeira concentração internacional de escuteiros: o Primeiro Jamboree Mundial.

No dia em que o Movimento Escotista completou os 21 anos contava com mais de 2 milhões de membros em praticamente todos os países do mundo.
Nesta ocasião, o rei Jorge V elevou B-P a lorde, sob o nome de Lord Baden-Powell of Gilwell. Mas para todos os escuteiros ele continuou e continuará sempre a ser B-P, o Escoteiro-Chefe-Mundial.

Depois dos 80 anos, B-P regressou a África, ao Quénia, com a sua esposa, Lady Baden-Powell, uma entusiástica colaboradora e que era a Chefe-Mundial das "Girl Guides" (Guias), movimento também iniciado por Baden-Powell.

Foi lá que morreu, a 8 de Janeiro de 1941 quando faltava pouco mais de um mês para completar 84 anos de idade.

TECNICA DOM HIKE

Bivaque e Cozinha Selvagem



- Bivaque

A escolha do terreno é importante quando se vai acampar. Deve ser o mais duro possível, num plano elevado e ligeiramente inclinado, para que a água da chuva não fique estancada.

É preferível fugir das zonas com muita vegetação pois os ramos podem cair-lhe em cima se houver vendavais e de perto de rios ou lagos, pois se chover em abundância pode haver cheias. Antes de montar a tenda é conveniente limpar o terreno, pois uma pequena pedra ou galho pode rasgar o chão impermeável.

Especialmente em tempo frio é importante reforçar o isolamento do tapete do chão, espalhando pela terra uma camada espessa de folhas ou ervas secas; os fetos dão um resultado perfeito, assim como a urze ou ramas de pinheiro.

O vento também pode estragar a estrutura da tenda, por isso é conveniente protegê-la do impacto directo do vento, utilizando algum tipo de vegetação, muro de neve, pedras ou um pára-vento, inclusivamente podem usar-se reforços cruzados sobre o duplo tecto e por baixo dele. Se o vento incidir sobre um ângulo de 45º, reduz consideravelmente a sua força.

Se a tenda for montada nas horas de maior calor, não é aconselhável esticar demasiado as espias, pois a humidade nocturna produz uma força de tensão, que se for excessiva, corre-se o risco de esforçar demasiado as costuras, pano ou mesmo fazer com que as estacas se soltem. Certifiquemo-nos de que o tecido fica completamente esticado e que não há rugas. A resistência ao vento e a impermeabilidade dependem da correcta tensão do tecido.

As estacas da tenda devem geralmente ser colocadas num ângulo de 45º em relação ao solo. O comprimento das estacas depende de tipo de solo onde se vão cravar. Os solos de terra mole e com muita vegetação , requerem estacas compridas. Para solos de areia ou de nevadas, a colocação deve-se fazer de forma especial para que a superfície que as suporta, seja a maior possível.

Um bom método consiste em fazer uma cruz de madeira com 2 paus de 30 centímetros de comprimento cada; atam-se um ao outro e enterram-se num buraco de outros 30 centímetros de comprimento, excepto a parte superior da corda que deve ficar de fora para se poder atar aos elásticos da tenda. É claro que podemos sempre reforçar as espias ou a fixação com a ajuda de pedras, de um aterro de areia ou neve, atando as espias a árvores, arbustos, etc.

Outra solução para fixar melhor a tenda é pôr outra estaca em frente da que já está cravada, de forma a que a força fique repartida pelas duas, aumentando a estabilidade da tenda.

As espias devem manter-se sempre esticadas, independentemente das condições atmosféricas (vento, chuva) pois caso contrário a tenda começa a deformar-se.

Uma vez montada a tenda e sobretudo se o tempo se apresentar chuvoso, é conveniente fazer um rego a toda a volta da tenda para que a água vá escorrendo. A profundidade adequada para o rego deve ser de 10 centímetros para chuvas moderadas e de 20 centímetros para chuvas torrenciais. Fazê-lo sempre por baixo da beira do duplo tecto, por onde a água irá escorrer.

Os Sacos-Cama são quentes porque o seu acolchoado guarda o ar que é aquecido pelo próprio corpo, e conserva a temperatura graças ao efeito isolante do material. Para tirar o melhor partido de um saco-cama há que o desdobrar antes de nos deitarmos, para que ele ganhe a sua forma e se encha de ar, para depois ao entrarmos nele, o aquecermos e transmitir-lhe o calor do nosso corpo. Uma boa maneira de procedermos é metermo-nos lá dentro vestidos, despindo-nos uns momentos depois, quando o saco-cama já estiver quente; mas tirar a roupa para dormir não significa que a tiremos para fora do saco-cama, podemos conservá-la arrumada no fundo, onde a encontraremos quentinha na manhã do dia seguinte.

O vertiginoso aumento da utilização dos espaços verdes, mais ou menos isolados pelo homem, como alternativa ao desempenho de exercício físico, exploração ou simplesmente para descanso do stress citadino, obriga ao estabelecimento de uma série de normas de conduta pessoal a que devemos obedecer, para melhor conservarmos as suas características iniciais sem prejuízo da própria natureza.

É importante:

Obter a devida autorização de utilização;
Respeitar as normas locais;
Acampar em locais onde já se tenha acampado;
Utilizar caixotes do lixo;
Não alterar o estado do solo, água e vegetação;
Evitar cortar plantas, mover rochas, etc.;
Evitar acender fogo sem ter em conta as medidas de protecção adequadas;
Não acampar perto de ninhos;
Reduzir o emprego de sabões e detergentes;
E no fim:

Deixar o local melhor do que o encontraste;
Agradecer a autorização de utilização.
- Cozinha Selvagem

Damos o nome de cozinha selvagem à técnica que, sem utilizar os habituais utensílios de cozinha, tachos, panelas, fogões, etc, poder igualmente confeccionar deliciosas refeições. Vamos, agora, abordar uma das formas de cozinha selvagem que poderás utilizar nas tuas actividades.

Já os antigos pioneiros e exploradores usavam folhas e barro em vez de tachos e panelas para preparar toda a espécie de refeições: Poupavam na lavagem da loiça mas comiam muitos desperdícios, tais como terra e folhas queimadas.

Tudo isto é agora mais fácil com a folha de papel de alumínio. Vais aprender como fritar, cozer e até preparar uma porção de refeições com a folha de alumínio.

1. A Fogueira

Para cozinhares com a folha de alumínio deves ter uma fogueira onde existam muitas brasas e não exista chama. Mas, como as brasas tendem a esfriar, torna-se necessário, criar uma fogueira mista, em ferradura (ver imagem) onde, de um lado se acende o fogo (no círculo mais largo) e de outro se colocam as brasas (extremidade menor). Conforme se formam brasas no fogo que arde, vão-se puxando para a zona menor. Uma camada de 5 cm de brasas, de espessura, é o necessário para cozinhar. Convém que utilizes lenha grossa, cortada aos pedaços com cerca de 30 cm e, claro lenha apropriada para brasas duradouras, tal como o freixo, carvalho ou eucalipto. O pinheiro embora não dê umas brasas muito duradouras, é aquele que mais abunda no nosso país, e a sua utilização é aconselhável.

2. O Material

Podes adquirir a folha de papel de alumínio em qualquer supermercado. Deves escolher a folha reforçada pois a sua resistência é muito maior.

3. Fritar

A primeira necessidade é uma frigideira. Podes fazê-la facilmente utilizando a folha de alumínio e um ramo verde arqueado ou um velho cabide de metal. Pelo desenho junto verás como é fácil construir esta frigideira, muito útil para, por exemplo, estrelar ovos. Não te esqueças de colocar um pouco de gordura (margarina) na frigideira, antes dos alimentos a fritar.

4. Cozidos

Com a folha de alumínio podes cozinhar carne, fruta, legumes ou até mesmo um jantar completo. Com este método, podes facilmente inventar os teus próprios menus.

- Depuração de águas contaminadas

A água é vital para a sobrevivência. A água potável tem que se apresentar fresca, sem cores e sabores específicos, para além de limpa de impurezas. Vamos pois explicar a utilização de diversos métodos para a depuração da água que nos parecem ser os mais eficazes.

1. Filtração

Quanto mais pequenos forem os poros do material filtrante (pano, papel, calhaus, erva, areia, etc), mais eficaz se torna. Há um método que consiste em atar um pano ou uma manta de lã entre 4 paus e ao mesmo tempo coloca-se uma capa fina de areia no meio. Deve-se ter em conta que quanto mais espesso é o material filtrante, mais lento será o processo de filtração e portanto mais eficaz.

2. Alambique Solar

Consiste em escavar um buraco de 1 metro de diâmetro e 50 centímetros de profundidade. Coloca-se no fundo um recipiente e introduz-se um tubo de borracha que possibilite a comunicação de ar entre o recipiente e o exterior.

Depois cobre-se o buraco com um plástico. Para fixá-lo e evitar que saia a humidade, tapam-se as bordas com terra e pedras. A seguir coloca-se no centro do plástico uma pequena pedra que provoque uma forma cónica, de forma a que o vértice desse cone incida no interior do recipiente.

O calor do sol provocará a evaporação da humidade nocturna do terreno e condensa-se em forma de gotas sobre o plástico, que por sua vez escorrem para dentro do recipiente que se colocou no fundo do buraco.

Se no fundo do buraco se colocarem ervas e plantas, isso aumentará a quantidade de água, pois estas, são abundantes em humidade.

3. Ebulição

A água fervida durante 10 ou 15 minutos mata as bactérias resistentes ao calor. A água de cozer alimentos pode ser esterilizada desta forma. Contudo, a água fervida torna-se mais pesada e insípida, pois queima-se parte do oxigénio e de outros gases que contém.

Uma forma de os recuperar consiste em agitar a água com força com uma vara ou colher, mudar sucessivamente de recipiente ou passá-la através de uma capa de algodão hidrófilo. Uma pequena dose de bicarbonato ou ácido cítrico, contribuem para devolver o ácido carbónico que a água perdeu quando foi fervida.

4. Lixívia

São suficientes umas gotas por litro de água, mas não se deve usar a lixívia doméstica; deve ser própria para purificação de água.

5. Iodo

Deve-se filtrar previamente a água e depois verter tintura de iodo gota a gota, mexendo bem até que a água fique amarelada. Necessita-se de 30 minutos para que o iodo surta efeito.

6. Pastilhas Purificadoras

Normalmente compostas de 3 substâncias (iodo, permanganato de potássio e cloro), são próprias para combater as partículas orgânicas nocivas existentes na água. Cada pastilha serve para 1 litro de água.

TECNICA DO HIKE

Tempo de Marcha



Com o auxílio de um curvímetro, podes determinar o comprimento do percurso e calcular o tempo necessário. É preciso ter em conta os declives (descidas a subidas).



T = Tempos
D = Distância (em Km)
H = Diferença de altitude (em Hm)
I = Índice - para a marcha: 3 a 5
- em descida: 5 a 10
- para alpinismo: 1 a 3

Exemplo de subida:

D = 7 Km; H = 5 Hm



Exemplo de descida:

D = 7 Km; H = 5 Hm



O índice é em função da idade, da fadiga, do tempo e do hábito de subir e descer. A experiência ajuda-te a determiná-lo com mais precisão. Se o grupo marcha facilmente, o índice será sem dúvida mais baixo do que quando se encontram dificuldades.

Existe um outro método denominado "quilómetro esforço" que é mais eficaz em terreno pouco acidentado. Considera-se que para subir 150 m se faz o mesmo esforço que para fazer um quilómetro suplementar; para descer 200 m, também é o mesmo que um quilómetro suplementar.



T = tempos
D = distância (em km)
M = diferença de altitude a trepar (em m) dividido por 150
D'= diferença de altitude a descer (em m) dividido por 200
V = velocidade de marcha em terreno plano (em Km/h)

Não te esqueças de prever, no teu calculo, os tempos de paragem e de repouso.

As travessias de montanha exigem um conhecimento o mais exaustivo possível do terreno. O ritmo do andamento é vital para se conseguir um bom resultado; deve-se ter em conta que o consumo de energia está estreitamnte ligado ao esforço que se faz.

Nas subidas deve inclinar levemente o peito para a frente e manter os pés firmemente apoiados. Em encostas excessivamente pronunciadas, é conveniente subir em zig-zag para poupar energia.

Nas descidas a posição mais comum é pôr o corpo recto e ligeiramente inclinado para a frente. Ao mesmo tempo, os joelhos devem dobrar-se e os pés apoiados com firmeza no chão, com as pontas dos dedos viradas para baixo. Quando se caminha é conveniente deixar cair o peso do corpo sobre o pé que avança. Mas atenção, que pode acontecer que escorregue e seja difícil parar; neste caso, gire totalmente o corpo, ficando de frente para a vertente e trave com as pontas dos pés.

Quanto aos descansos e tratando-se de grandes caminhadas, é normal efectuar uma paragem de 10 minutos em cada 50 minutos de caminho. É igualmente recomendável fazê-lo antes ou após um troço mais difícil. Para evitar que os músculos das pernas enrijeçam e se produza um arrefecimento do corpo, é necessário que os descanços sejam breves; os grandes intervalos nas paragens, prejudicam o recomeço do andamento, pois os movimentos das pernas serão mais lentos.

Nas subidas muito pronunciadas recomendamos que se descanse 5 minutos em cada meia hora. O ritmo rápido e acompanhado de longas paragens provocam uma falsa sensação de repouso. Um ritmo uniforme e compassado, junto com pequenos descansos, produz menor quantidade de esforço, que se vai repercutir no andamento.

Para activar a circulação é aconselhável tirar a mochila e levantar as pernas para o alto, mas evitando esticar completamente o corpo, pois o suor das costas pode arrefecer o corpo, originando uma constipação ou uma gripe.

Se a mochila é muito pesada, deve evitar deixar-se cair no chão, pois pode dificultar o recomeço do andamento. Contudo, é aconselhável apoiar-se à mochila (sem desprender as correias) com a ajuda de um pau, uma árvore, muro ou outro objecto que lhe sirva de apoio.

TECNICA DO HIKE

Técnica de Marcha



Para a marcha, o ideal é ter boas botas de couro, bem à tua medida, com um ou dois pares de meias. Se tens botas novas deves usá-las alguns dias antes da marcha para amaciar o couro. Após o uso deves ter o cuidado de as secar metendo papel de jornal no interior, depois encera-as e enseba-as, tomando particular atenção à aplicação do sebo com uma cabeça do fósforo ou outro utensílio, em todas as costuras.

Excepto nas regiões pantanosas, regiões muito húmidas, ou quando de importantes quedas do neve, as botas são desaconselháveis. As sandálias arejam agradavelmente o pé, mas não são aconselháveis sobretudo em marchas longas com declives.

Calcula-se geralmente que se podem fazer cinco quilómetros, numa hora, com uma dose diária de 15 a 25 Km para os menores de 14 anos, e de 25 a 35 Km para os mais velhos, apesar dum treino sério e progressivo possa permitir fazer mais. Seria pena sacrificar a marcha - mesmo sendo um desporto como qualquer outro - a descoberta duma paisagem (cascatas. miradouros. lugares pitorescos, clareiras, regatos), a observação dos animais e da flora, o encontro com as pessoas.

Para andar bem, veste roupas que não sejam muito apertadas. Na maior parte do tempo, terás uma mochila. Vê se está bem arrumada no interior e bem ajustada às costas, tendo uma armadura conveniente.

Se as pernas se tornam pesadas, podes usar o saco e sentares-te no chão durante alguns minutos com as pernas pousadas e esticadas sobre o saco. Se tens calor, não te precipites sobre a primeira bebida fria que encontres. Bebe fresco mas aos poucos.

O HIKE é uma marcha de endurance; não se trata de sprintar sobretudo nos declives. Quanto mais regular for a marcha, mais quilómetros poderás fazer. Levanta os pés o menos possível e respira regularmente! Em vez de fazer grandes refeições, multiplica, as pequenas refeições.

Para empreender uma caminhada, o mais importante é determinar o tipo de terreno que se vai atravessar, a duração do percurso e a forma de o realizar (se é por etapas ou tudo de uma só vez).

Deve ter-se em conta a previsão metereológica, bem como a estação do ano, factores esses que vão determinar o tipo de roupa a utilizar.

O cansaço e o esgotamento da caminhada depende fundamentalmente do ritmo que se leve, devendo ser constante e ritmado. Para adoptar o ritmo mais adequado e determinar os quilómetros a percorrer, deve ter-se em consideração a experiência, a constituição física e a idade de todos os participantes.

O peso da mochila que se transporta deve ser o mais reduzido possível.

A utilização de um plano ou mapa da zona é aconselhável para localizar zonas de acampamento, fontes, caminhos, refúgios, etc.

As paragens não devem exceder os 5 a 10 minutos para que os músculos não arrefeçam e não fiquem rígidos; contudo devem efectuar-se a intervalos regulares; em descanços grandes, como por exemplo às horas de refeição (sobretudo em dias muito quentes) é aconselhável parar em lugares com sombra. Recomendamos vestir uma peça de roupa se estiver com frio, sendo conveniente não tirar a mochila, pois o suor nas costas vai arrefecer o corpo.

Evitar esforços desnecessários e actividades que o esgotem rapidamente (caminhar muito depressa, saltar arbustos, falar e cantar durante a viagem, etc).

O calçado não se deve desapertar nem mudar até que termine a caminhada.

Circular em fila e pelo lado esquerdo do caminho para ver melhor os carros que vêm de frente.

Comer muito, dificulta o recomeço da caminhada.

A utilização de uma vara é útil quando se cruzam rios, já que permite comprovar a estabilidade das pedras e em montanha, ajudando também a limpar o caminho que tenha muita vegetação.

A FLÔR DE LIS SEGUNGO O BOREAU MUNDIAL

O ESCUTISMO EM ANGOLA

Associação de Escuteiros de Angola

A Associação de Escuteiros de Angola (AEA) foi fundada em 1994 e é membro da Organização Mundial do Movimento Escoteiro (OMME) desde 1999. Em 2004 os censos apontavam para a existência de 13 753 escuteiros filiados à associação espalhados por 54 agrupamentos, dividindo-se estes por seis regiões: Luanda, Benguela, Kwanza-Sul, Huíla, Cabinda e Namibe.

A história do escutismo em território angolano começa nos anos em que este era uma colónia portuguesa e funcionava paralelamente com o Corpo Nacional de Escutas. Quando Angola alcança a independência em 1975 e o país se torna marxista e o escutismo é banido pelo governo. Em 1991 recomeça oficialmente o movimento e em 1994 as duas associações existentes no país, a Associação de Escuteiros Católicos de Angola e a Associação Nacional de Escuteiros, juntam-se e formam a AEA.

ESCUTEIROS DE LUANDA MARCHAM CONTRA A VIOLÊNCIA

A Junta Regional dos Escuteiros de Luanda organizou neste Sábado uma marcha para protestar os actos de violência que acontecem na cidade capital.


Sob o lema " Com São Jorge Unidos contra violência" e para celebração de mais aniversário de São Jorge, o padroeiro dos escuteiros, centenas de caminheiros partiram da cidadela Desportiva, passando por algumas artérias da cidade até defronte ao Governo provincial.


No final da marcha


De acordo com o objectivo da marcha foi alcançado. A actividade semelhante a esta acontece a 25 de Janeiro do próximo ano, para saudar o dia da cidade de Luanda.


A actividade visou também saudar mais um aniversário de São Jorge, o padroeiro dos escuteiros que se assinalou nesta sexta-feira.

ESCUTEIROS DE LUANDA MARCHAM CONTRA A VIOLÊNCIA

A Junta Regional dos Escuteiros de Luanda organizou neste Sábado uma marcha para protestar os actos de violência que acontecem na cidade capital.


Sob o lema " Com São Jorge Unidos contra violência" e para celebração de mais aniversário de São Jorge, o padroeiro dos escuteiros, centenas de caminheiros partiram da cidadela Desportiva, passando por algumas artérias da cidade até defronte ao Governo provincial.


No final da marcha


De acordo com o objectivo da marcha foi alcançado. A actividade semelhante a esta acontece a 25 de Janeiro do próximo ano, para saudar o dia da cidade de Luanda.


A actividade visou também saudar mais um aniversário de São Jorge, o padroeiro dos escuteiros que se assinalou nesta sexta-feira.

CHEFE NACIONAL LANÇA OBRA ESCUTISTA


Rui Falcão (Chefe Nacional) apresenta "Escutismo - Um Método Educativo Não-Formal"

Luanda - O docente universitário angolano Rui Falcão Pinto de Andrade apresentou hoje, em Luanda, a obra "Escutismo- Um Método Educativo Não-Formal”, com a qual pretende contribuir para uma formação responsável da sociedade, em especial da juventude.


Com uma tiragem de dois mil exemplares, o livro editado pela Mayamba Editora, integra a colecção Cunhonga (pensar em cokwe) e é o resultado seu trabalho de investigação apresentado e defendido, em 1992.


Esse trabalho foi apresentado para a obtenção do grau de licenciatura em Psicologia, no Instituto Superior de Ciências da Educação (ISCED), da Universidade Agostinho Neto.


Ao intervir, num acto assistido por dezenas de convidados, entre estudantes, deputados e dirigentes de órgãos públicos, Rui Falcão disse ter tido como motivação para a realização deste estudo levar ao debate científico os benefícios para a formação dos cidadãos do escutismo.


Outra motivação por si apontada foi a promoção dos valores morais em declínio na sociedade angolana.


"Nós estamos numa sociedade onde os valores morais foram trucidados, onde os mais simples valores de convivência são deixados de lado todos os dias e onde manter os jovens motivados a ser bons cidadãos não é tarefa fácil", disse.


Considerou necessário que a comunidade passe a olhar para o escutismo como método não formal complementar ao sistema educativo e leve os seus princípios (respeito mútuo, auto-ajuda, dignidade, solidariedade, humildade, voluntariado entre outros) às escolas, com vista a criar uma sociedade melhor.


Por sua vez, o apresentador da obra, o reitor da Universidade Lusíada de Angola, Mário Pinto de Andrade, disse que o docente pretende levar o movimento às escolas e mostrar que o escutismo é um método complementar de formação, posto à disposição da sociedade, visando melhorar a qualidade dos cidadãos, respeitando sempre as diferentes fases do desenvolvimento psico-motor e social.


Considerou igualmente que a obra é uma importante contribuição para o esforço de resgate dos valores cívicos em curso no país.


O movimento escuteiro tem no mundo 128 milhões de escuteiros, formando pessoas dos seis aos 22 anos de idade. É a maior organização de jovens.


Rui Falcão é docente da Universidade Lusíada de Angola.


Licenciado em Psicologia do Ensino, foi desde 1991 (por quatro mandatos) o Chefe Nacional da Associação de Escuteiros de Angola, tendo suspendido em virtude de ter sido eleito membro do Comité Central e do Bureau Político do MPLA e deputado à Assembleia Nacional (mandato 2008-2012).

sábado, 10 de julho de 2010

SEMÁFORA


RECORADR SEMÁFORA

SINAIS DE PISTA


RECORDAR SINAIS DE PISTA

LISTA DO SENSO SÉ-CATEDRAL


SENSO SÉ-CFATEDRAL




LISTA DO SENSO SÉ-CATEDRAL 2010


PROGRAMA DE ACTIVIDADES DO AGRUPAMENTO 112/S.C.J

PROGRAMA DE ACTIVIDADES DO AGRUPAMENTO 112/S.C.J


PROGRAMA DE ACTIVIDADES DO AGRUP. 114


PROGRAMA DE ACTIVIDADES DO AGRUPAMENTO 114/MAXINDE

INTEGRANTES A NOVA JUNTA REGIONAL

INTEGRANTES A NOVA JUNTA REGIONAL DE MALANJE 2010

sexta-feira, 9 de julho de 2010

J.R.M / PARA OS AGRUPAMENTOS


A REALIZAÇÃO DO ROVER REGIONAL É UM DEVER A SER CUMPRIDO PELA REGIÃO VISTO QUE TRATA-SE DE UMA ACTIVIDADE TIPICAMENTE VERMELHA (CAMINHEIRSMO), DESTINDA A ESCUTEIROS DE 17 A 24 ANBOS DE IDADE. É DA RESPONSABILIDADE DA JUNTA REGIONAL DE MALANJE, ATRAVÉS DO DEPARTAMENTO DA IVª SECÇÃO NA REGIÃO, SENDO DESTE MODO CORROBORADO PELOS AGRUPAMENTOS E PELOS PRÔPRIOS ESCUTEIROS.


A JUNTA REGIONAL

SECRETARIADO REGIONAL PARA FORMAÇÃO DE JOVENS

AO AGRUPAMENTO 111/ SÉ CATEDRAL


EM CONFORMIDADE COM O QUE FOI ABORDADO NO ÚLTIMO ENCONTRO INFORMACIONAL SOBRE O ROVER REGIONAL A DECORRER NA LUNDA SUL, A JUNTA REGIONAL DE MALANJE VEM ANUNCIAR A AO CORPO DIRECTIVO DESTE AGRUPAMENTO, QUE FICA INTERDITADA A IVª SECÇÃO DESTE AGRUPAMENTO NO QUE SE REFERE AO ACAMPAMENTO DO FIM DE ANO DESTE AGRUPAMENTO A FIM DE PARTICIPAR DA ACTIVIDADE REGIONAL TÍPICA PARA CAMINHEIRISMO.

O INCUMPRIMENTO DA MESMA ORDEM DE SERVIÇO IMPLICARÁ TOMADA DE MEDIDAS LEGAIS AO AGRUPAMENTO, LEVANDO EM CONSIDERAÇÃO AS IRREGULARIDADES QUE SE TÊM VERIFICADO NO AGRUPAMENTO PARTICULARMENTE NO RESPEITANTE AO ASPECTO COMPORTAMENTAL DOS DIRIGENTES E CAMINHEIROS DESTE AGRUPAMENTO, BEM COMO SUPSENSÃO DO AGRUPAMENTO EM PARTICIPAR NAS ACTIVIDADES REALIZADAS PELA JUNTA REGIONAL DE MALANJE, ASSIM COMO A PROIBIÇÃO EM REALIZAR ACTIVIDADES NO EXTERIOR DA PROVÍNCIA.

P´LA JUNTA REGIONAL

O SECRETARIADO REGIONAL PARA FORMAÇÃO DE JOVENS

COMITÉ FORÚM JOVEM/PROGRAMA DE ACTIVIDADES

PROGRAMA ESPECÍFICO DO COMITÉ FORÚM JOVEM

LIMPEZA AO HOSPITAL GERAL DE MALANJE
PLANTAÇÃO DE ARVORES (LOCAL A SER INDICADO PELA ADMINISTRAÇÃO MUNICIPAL)
PALESTRA SOBRE O MEIO AMBIENTE
SENSIBILIZAÇÃO CONTRA SINISTRALIDADE NAS ESTRADAS E CONTRA AS DROGAS
COMITÉ FORÚM JOVEM REGIONAL:
PRESIDENTE/JOSÉ DE JESUS DE SOUSA JOÃO

VICE PRESIDENTE/WENES DE DEUS MATAMBA MIGUEL

SECRETÁRIO/FRANCISCO ANTÓNIO DA COSTA JOÃO

SEC. ADJUNTO/DOMINGOS PAULO JOÃO ANTÓNIO

TESOUREIRO/AGNELO DAMIÃO ANDRÉ

TES. ADJUNTO/JOÃO BAPTISTA MANUEL DOMINGOS

RELAÇÕES PÚBLICAS/MANUEL DO CARMO E EUGÊNIO OSVALDO JOÃO JOSÉ

terça-feira, 6 de julho de 2010

Os Nomes da Selva

Os Nomes da Selva
Vais ter um nome da Selva!



Na História de Maugli, quando ele foi aceite na Alcateia, os lobos não sabiam o seu "nome de homem". Para o distinguirem dos outros animais da Selva tinha de se arranjar um nome para ele. Como era pequeno e não tinha pêlo, ao contrário dos outros lobitos, resolveram chamar-lhe "Maugli" que na língua dessa Alcateia queria dizer "Rã". Tal como o Maugli, agora que entraste na Alcateia, é necessário escolher o teu Nome da Selva, que vai ser o teu nome na Alcateia. Vais escolher um animal que seja mais pequeno que um lobo e que aches que é "parecido" contigo e com o que tu fazes, e depois vais propor esse nome à Alcateia. Se os Lobitos e os Velhos Lobos concordarem, a partir daí serás sempre conhecido na Alcateia por esse nome da Selva.

segunda-feira, 5 de julho de 2010

ACTIVIDADES INTERNACIONAIS

Actividades Internacionais



13º Moot Mundial do Escutismo Data: 27 de Julho a 7 de Agosto de 2010
Local: Quénia
Destinatários: Caminheiros e Companheiros
Site: http://www.scoutmoot2010.org/



22º Jamboree Mundial do Escutismo Data: 27 de Julho a 7 de Agosto de 2011
Local: Suécia
Destinatários: nascidos entre 25/Julho/1993 a 27/Julho/1995
Site: http://www.fep-portugal.org/jamboree2011/
Site int: http://www.worldscoutjamboree.se

O MEU PAPEL PARA O PAÍS

Qual é o meu papel?
O meu filho ingressou no Movimento Escutista. E agora?

Qual o meu papel?

Enquanto encarregados de educação, os pais deverão conhecer:

o que é o Escutismo, os seus valores, método, estrutura...
o Grupo onde o filho se insere, qual a pedagogia desse grupo, como se processa o progresso,...
a Equipa de Animação do Grupo onde o filho se insere, quem a constitui e os seus contactos…
sobre o funcionamento do Agrupamento, as regras, os horários, o calendário de actividades,...
informações sobre as actividades, as reuniões de preparação, os acampamentos, as angariações de fundos …
O seu papel no Escutismo traduz-se num acompanhamento e colaboração na tarefa de educação escutista, e em conjunto com a equipa de animação chegar a um entendimento e estabelecer uma forma de colaboração, tendo em conta que os vários grupos etários traduzem necessidades diferentes devido às idades compreendidas assim como os níveis de autonomia de cada elemento e de que os filhos poderão necessitar de sentir que têm um espaço de liberdade para crescer.

Numa primeira abordagem, os pais são convidados a descreverem o seu filho, as suas expectativas, a decisão de ingressar no movimento, de modo a estabelecer um primeiro contacto. A conhecer e dar-se a conhecer, o que facilita o acompanhamento tanto na sua integração na secção como no seu progresso pessoal.



Como posso dar o meu contributo?

Os pais podem auxiliar as equipas de animação assim como fazer parte da vida do Agrupamento, participando e colaborando nalguns serviços:

Participar nas festas e cerimónias do Agrupamento (Promessas, Missas de Agrupamento,...)
Animar oficinas técnicas a convite da equipa de animação
Participar em actividades de angariação de fundos
Ajudar na preparação de refeições em actividades ou celebrações específicas
Assegurar transporte em saída para actividades
...
Este contributo para além de aliviar algumas funções da equipa de animação permitindo que esta se foque noutros aspectos pedagógicos, fomenta a boa realção entre pais e equipas de animação assim como permite um acompanhamento mais descontraído no progresso individual e vivência escutista do filho.

ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DO ESCUTISMO

Organização Mundial
A Organização Mundial do Movimento Escutista (OMME) é uma organização internacional, não governamental, composta por três orgãos:

Conferência Mundial do Escutismo
Comité Mundial do Escutismo
Bureau Mundial
Conferência Mundial do Escutismo

A Conferência é a "assembleia geral" do escutismo. É o órgão deliberativo da OMME e é composta por todos os seus membros. Reúne de 3 em 3 anos.

Os membros da OMME são organizações escutistas nacionais que tenham sido reconhecidas pela Conferência Mundial do Escutismo. Só uma organização é reconhecida em cada país. Em alguns países existem federações nacionais que incluem mais que uma associação escutista.

As organizações membros são representadas nas Conferências Mundiais do Escutismo por um máximo de seis delegados. Observadores autorizados pela respectiva organização escutista nacional podem também ter direito a registarem-se e assistir à conferência.

São objectivos da Conferência promover a unidade, integridade e desenvolvimento do movimento escutista por todo o mundo. Isto é conseguido através de uma estrutura delineada para:

facilitar intercâmbios de ideias e informação entre membros
formular os princípios gerais
considerar os relatórios e recomendações do Comité Mundial do Escutismo e das organizações membros
conduzir a vida formal da Organização Mundial - eleições, formulários para filiação, quotizações, adendas à constituição, etc.
Comité Mundial do Escutismo

O Comité Mundial do Escutismo é o orgão executivo da OMME. É responsável pela implementação das resoluções da Conferência Mundial do Escutimo e mandatado para agir em seu nome entre as reuniões.

O Comité é composto por 14 membros. Doze deles, todos de países diferentes, são eleitos para mandatos de 6 anos, desfasados no tempo, isto é, os doze não são eleitos na mesma Conferência Mundial. Os membros não representam o seu país mas sim os interesses do movimento escutista como um todo. O Secretário Geral e o Tesoureiro da OMME são membros funcionários do Comité. Os presidentes dos seis Comités Regionais participam nas reuniões do Comité Mundial do Escutismo com capacidade consultiva.

O Comité reúne duas vezes por ano, normalmente em Genebra, Suíça. O seu Comité Directivo, constituído pelo Presidente, dois Vice-Presidentes e o Secretário Geral, reúne quando necessário.

Bureau Mundial do Escutismo

O Bureau Mundial do Escutismo presta os serviços de secretariado à OMME. O Bureau é dirigido pelo Secretário Geral da OMME, o qual é nomeado pelo Comité Mundial, sendo o chefe administrativo da organização.

História e Localização

O Bureau foi inicialmente estabelecido em Londres, em 1920. Deslocou-se para Ottawa, Canadá, em 1959 e posteriormente para Genebra, Suíça, em 1968. As Delegações Regionais são divididas da seguinte forma:

Região Africana: Nairobi, no Quénia; Dakar, no Senegal e Cidade do Cabo, na África do Sul
Região Árabe: Cairo, no Egipto
Região Ásia-Pacífico: Manila, nas Filipinas
Região Euroásia: Yalta-Gurzuf, na Ucrânia, e Moscovo, na Federação Russa
Região Europeia: Genebra, na Suíça e Bruxelas, na Bélgica
Região Interamericana: Santiago, no Chile
NOTA: a estrutura das regiões é semelhante à mundial, existindo Conferência, Comité e Bureau em cada região.

Funções

Como secretariado da OMME, o Bureau Mundial tem uma lista de funções definidas constitucionalmente:

Presta auxílio às Conferências Mundiais do Escutismo, bem como aos Comités Mundial e Regionais e suas estruturas, no cumprimento das suas funções. Isto inclui a preparação de reuniões e o fornecimento de serviços para implementar decisões das várias estruturas.
Fornece serviços para a promoção do escutismo pelo mundo fora.
Mantém relações com as organizações escutistas nacionais e auxilia no desenvolvimento do escutismo no seu país.
Promove o desenvolvimento do escutismo em países onde não existe.
Supervisiona a organização de actividades internacionais e regionais tais como jamborees mundiais e regionais.
Mantém relações com organizações internacionais cujas actividades estão relacionadas com a juventude.
O Bureau Mundial leva a cabo estas funções de várias maneiras:

Fornecendo apoio a comités e grupos de trabalho.
Desenvolvendo e conduzindo cursos no terreno.
Fornecendo aconselhamento e dando assistência técnica.
Preparando publicações.
Publicando regularmente notícias escutistas.
As operações do Bureau Mundial são financiadas em parte pelas quotizações anuais pagas pelas organizações escutistas nacionais, baseadas nos seus efectivos. Outras contribuições provêm de fundações, corporações, agências para o desenvolvimento e indivíduos.

A ajuda monetária vem também da Fundação Mundial do Escutismo, que está a constituir um fundo de capital. Contribuições para a Fundação são investidas permanentemente para produzir lucro com regularidade, para benefício da OMME. A Fundação também recebe doações para o escutismo internacional.

O Boné
Modelo oficial, com a insígnia do escutismo mundial. (fig.1)



Os lobitos podem usar o boné em qualquer circunstância, se o Conselho de Agrupamento assim o decidir.

Os exploradores, pioneiros e caminheiros apenas o podem usar quanto estão com a t-shirt (camisola de algodão) modelo oficial e os dirigentes quando estão com o polo modelo oficial (em todos os casos quando vestindo também calças, calções ou saia-calça, modelos oficiais).


Bóina
A boina, ou "beret", é de cor azul escuro, modelo oficial, com a insígnia do escutismo mundial (fig.1) colocada do lado esquerdo, lado do coração (fig.2).



Tradicionalmente, quando não está na cabeça, a boina pode-se colocar de duas maneiras:

se estiveres de camisa, a boina dobra-se em duas partes e prende-se na platina da camisa, no ombro esquerdo (fig.3) - a maioria das pessoas é dextra e a tendência é usar a mão direita para colocar a boina no lado esquerdo;
se estiveres com o agasalho (camisola de lã), dobra-se a boina em duas partes e introduz-se por baixo do cinto do uniforme, entre a fivela do cinto e o bolso do lado esquerdo.




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O que diz o Regulamento de Uniformes, Distintivos e Bandeiras sobre a boina (Art.1º):

a boina não se usa em recintos interiores (igrejas, salas, etc.)


Distintivos de Agrupamento e Núcleo
O Distintivo de Agrupamento é uma tira de tecido idêntico ao da camisa, com cerca de 9 cm de comprimento, bordado e debruado a vermelho, contendo o número e a localidade do agrupamento. Usa-se na manga direita, acompanhando a costura do ombro (isto é, encostado ao cimo da manga).

O Distintivo de Núcleo é do mesmo tipo do de agrupamento e usa-se imediatamente abaixo deste.


Exemplo de Distintivo de Agrupamento, acompanhando a costura do ombro. Exemplo de Distintivo de Agrupamento e Distintivo de Núcleo.

MARCELO CALLO- O PRIMEIRO SANTO ESCUTEIRO




Beato Marcel Callo - o primeiro Santo Escuteiro


Beato Marcel Callo - o primeiro Santo Escuteiro
Marcel Callo nasceu em Rennes, França, a 6 de Dezembro de 1921, e morreu a 19 de Março de 1945 no Complexo do Campo de Concentração de Mauthausen.

Nascido numa família religiosa, com vários irmãos e irmãs, Marcel juntou-se aos Escuteiros e à Juventude Operária Católica (JOC), tendo-se empregado na impressão gráfica.

Quando a Alemanha invadiu a França em 1940, Marcel e alguns amigos ofereceram-se como 'missionários de estação de comboios', onde ajudaram muita gente a escapar para os territórios não-ocupados dando-lhes a sua identificação da Cruz Vermelha.

Em Março de 1943, foi deportado para a fábrica de armamento Walther, na Alemanha, onde organizou cerimónias religiosas e um grupo de activistas cristãos entre os seus camaradas.

Por esta razão, Marcel foi detido em 19 de Abril de 1944, e enviado para o Campo de Concentração de Flossenbuerg, e depois para o de Mauthausen.

Em Mauthausen, foi colocado no subcampo de Gusen II, onde se construíam partes de aviões de combate em instalações subterrâneas.



Devido às péssimas condições dos Campos de Concentração, Marcel adoeceu em Janeiro de 1945, e foi 'devolvido' a Mauthausen, onde morreu a 19 de Março de 1945.



O Padre J.B. Jego, de Rennes, França, escreveu a biografia deste jovem Escuteiro, e rapidamente Marcel Callo foi reconhecido como um modelo de vida Cristã e corajosa dedicação pelos cristãos alemães, e pelos Bispos da Alemanha e Áustria.



Marcel Callo foi beatificado pelo Papa João Paulo II a 4 de Outubro de 1987, e é alguém que nos recorda o sofrimento e extermínio sistemático de civis (judeus e não-judeus) europeus pelo regime Nazi.