REGIÃO DE MALANJE

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CENTENÁRIO DO ESCUTISMO

sexta-feira, 16 de julho de 2010

COMO FAZER UM INQUERITO ESCUTISTA

Inquérito



Pôr-te-á em contacto directo com os habitantes, quer eles sejam guardas florestais, lavradores, criadores de gado, comerciantes, membros da Junta de Freguesia, guardas...

Tudo pode ser objecto do teu inquérito, mas particularmente o que preocupa as populações:

êxodo rural,
turismo,
línguas e religiões
costumes locais,
protecção do meio ambiente: projectos de auto-estradas, barragens...
escola rural,
festas,
origem do nome do local, como por exemplo Conimbriga, Pé de Cão, etc.
história dos arredores.
Há sempre vantagem em preparar o teu inquérito com uma visita prévia à Biblioteca, ao Turismo, à Junta de Freguesia ou a uma agência de viagens.

No local, guardas e cantoneiros, pessoal do município e professores poderão dar-te, na maior parte das vezes, informações de grande utilidade.

Este inquérito, realiza-lo-às com a equipa ou sozinho, dentro de uma área previamente delimitada (circuito vermelho).

O objectivo de um inquérito é obter informação que possa ser analisada, extrair modelos de análise e tecer comparações. O censo é um exemplo de inquérito, no qual as mesmas questões são colocadas a uma população seleccionada (sendo esta um grupo ou categoria de indivíduos seleccionados). O censo visa abranger 100% da população, mas a maioria dos inquéritos têm objectivos menos ambiciosos.

Na maior parte dos casos, um inquérito propõe-se obter informação a partir de uma selecção representativa da população e, a partir da amostra, tirar conclusões consideradas representativas da população como um todo. Este método levanta, inevitavelmente, alguns problemas. Tem de haver muito cuidado de modo a assegurar que a amostra da população seja verdadeiramente representativa.

Num nível muito simples, quer dizer que, se a população total possuir 1000 homens e 50 mulheres, então há que seleccionar a mesma proporção de homens e mulheres. Este exemplo, porém, traduz uma simplificação grosseira da forma de obtenção de uma amostra representativa; se decidir realizar um inquérito, terá que tomar em consideração que as características da população total têm de ser representadas na sua amostra, de modo a permitir-lhe dizer com uma certa segurança que a sua amostra é razoavelmente representativa.

Nos inquéritos devem fazer-se as mesmas perguntas aos indivíduos e, tanto quanto possível, nas mesmas circunstâncias. A formulação das perguntas não é tão fácil como pode parecer, sendo também necessário conduzir cuidadosamente o inquérito por forma a garantir que todas as perguntas signifiquem o mesmo para todos os inquiridos. A informação pode ser recolhida em questionários preenchidos pelo inquirido (como no caso do censo) ou por meio de questionários, esquemas ou listas de verificação geridas pelo próprio entrevistador.

Qualquer que seja o método seleccionado para a recolha de informação, o objectivo é obter respostas de um grande número de indivíduos às mesmas perguntas, de modo que o investigador possa descrevê-las, compará-las e relacioná-las e demonstrar que certos grupos possuem determinadas características.

Os inquéritos podem fornecer respostas às perguntas «o quê, onde, quando e como?», mas não é tão fácil descobrir o «porquê?». As relações causais só muito raramente, se não mesmo nunca, podem ser demonstradas do método do inquérito. A ênfase principal consiste na descoberta de factos, e, se um inquérito for bem estruturado e conduzido, pode tornar-se uma forma relativamente acessível e rápida de obter informação.

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