REGIÃO DE MALANJE

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CENTENÁRIO DO ESCUTISMO

sexta-feira, 16 de julho de 2010

TECNICA DO HIKE

Tempo de Marcha



Com o auxílio de um curvímetro, podes determinar o comprimento do percurso e calcular o tempo necessário. É preciso ter em conta os declives (descidas a subidas).



T = Tempos
D = Distância (em Km)
H = Diferença de altitude (em Hm)
I = Índice - para a marcha: 3 a 5
- em descida: 5 a 10
- para alpinismo: 1 a 3

Exemplo de subida:

D = 7 Km; H = 5 Hm



Exemplo de descida:

D = 7 Km; H = 5 Hm



O índice é em função da idade, da fadiga, do tempo e do hábito de subir e descer. A experiência ajuda-te a determiná-lo com mais precisão. Se o grupo marcha facilmente, o índice será sem dúvida mais baixo do que quando se encontram dificuldades.

Existe um outro método denominado "quilómetro esforço" que é mais eficaz em terreno pouco acidentado. Considera-se que para subir 150 m se faz o mesmo esforço que para fazer um quilómetro suplementar; para descer 200 m, também é o mesmo que um quilómetro suplementar.



T = tempos
D = distância (em km)
M = diferença de altitude a trepar (em m) dividido por 150
D'= diferença de altitude a descer (em m) dividido por 200
V = velocidade de marcha em terreno plano (em Km/h)

Não te esqueças de prever, no teu calculo, os tempos de paragem e de repouso.

As travessias de montanha exigem um conhecimento o mais exaustivo possível do terreno. O ritmo do andamento é vital para se conseguir um bom resultado; deve-se ter em conta que o consumo de energia está estreitamnte ligado ao esforço que se faz.

Nas subidas deve inclinar levemente o peito para a frente e manter os pés firmemente apoiados. Em encostas excessivamente pronunciadas, é conveniente subir em zig-zag para poupar energia.

Nas descidas a posição mais comum é pôr o corpo recto e ligeiramente inclinado para a frente. Ao mesmo tempo, os joelhos devem dobrar-se e os pés apoiados com firmeza no chão, com as pontas dos dedos viradas para baixo. Quando se caminha é conveniente deixar cair o peso do corpo sobre o pé que avança. Mas atenção, que pode acontecer que escorregue e seja difícil parar; neste caso, gire totalmente o corpo, ficando de frente para a vertente e trave com as pontas dos pés.

Quanto aos descansos e tratando-se de grandes caminhadas, é normal efectuar uma paragem de 10 minutos em cada 50 minutos de caminho. É igualmente recomendável fazê-lo antes ou após um troço mais difícil. Para evitar que os músculos das pernas enrijeçam e se produza um arrefecimento do corpo, é necessário que os descanços sejam breves; os grandes intervalos nas paragens, prejudicam o recomeço do andamento, pois os movimentos das pernas serão mais lentos.

Nas subidas muito pronunciadas recomendamos que se descanse 5 minutos em cada meia hora. O ritmo rápido e acompanhado de longas paragens provocam uma falsa sensação de repouso. Um ritmo uniforme e compassado, junto com pequenos descansos, produz menor quantidade de esforço, que se vai repercutir no andamento.

Para activar a circulação é aconselhável tirar a mochila e levantar as pernas para o alto, mas evitando esticar completamente o corpo, pois o suor das costas pode arrefecer o corpo, originando uma constipação ou uma gripe.

Se a mochila é muito pesada, deve evitar deixar-se cair no chão, pois pode dificultar o recomeço do andamento. Contudo, é aconselhável apoiar-se à mochila (sem desprender as correias) com a ajuda de um pau, uma árvore, muro ou outro objecto que lhe sirva de apoio.

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