REGIÃO DE MALANJE

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CENTENÁRIO DO ESCUTISMO

sexta-feira, 16 de julho de 2010

TECNICA DO HIKE

Técnica de Marcha



Para a marcha, o ideal é ter boas botas de couro, bem à tua medida, com um ou dois pares de meias. Se tens botas novas deves usá-las alguns dias antes da marcha para amaciar o couro. Após o uso deves ter o cuidado de as secar metendo papel de jornal no interior, depois encera-as e enseba-as, tomando particular atenção à aplicação do sebo com uma cabeça do fósforo ou outro utensílio, em todas as costuras.

Excepto nas regiões pantanosas, regiões muito húmidas, ou quando de importantes quedas do neve, as botas são desaconselháveis. As sandálias arejam agradavelmente o pé, mas não são aconselháveis sobretudo em marchas longas com declives.

Calcula-se geralmente que se podem fazer cinco quilómetros, numa hora, com uma dose diária de 15 a 25 Km para os menores de 14 anos, e de 25 a 35 Km para os mais velhos, apesar dum treino sério e progressivo possa permitir fazer mais. Seria pena sacrificar a marcha - mesmo sendo um desporto como qualquer outro - a descoberta duma paisagem (cascatas. miradouros. lugares pitorescos, clareiras, regatos), a observação dos animais e da flora, o encontro com as pessoas.

Para andar bem, veste roupas que não sejam muito apertadas. Na maior parte do tempo, terás uma mochila. Vê se está bem arrumada no interior e bem ajustada às costas, tendo uma armadura conveniente.

Se as pernas se tornam pesadas, podes usar o saco e sentares-te no chão durante alguns minutos com as pernas pousadas e esticadas sobre o saco. Se tens calor, não te precipites sobre a primeira bebida fria que encontres. Bebe fresco mas aos poucos.

O HIKE é uma marcha de endurance; não se trata de sprintar sobretudo nos declives. Quanto mais regular for a marcha, mais quilómetros poderás fazer. Levanta os pés o menos possível e respira regularmente! Em vez de fazer grandes refeições, multiplica, as pequenas refeições.

Para empreender uma caminhada, o mais importante é determinar o tipo de terreno que se vai atravessar, a duração do percurso e a forma de o realizar (se é por etapas ou tudo de uma só vez).

Deve ter-se em conta a previsão metereológica, bem como a estação do ano, factores esses que vão determinar o tipo de roupa a utilizar.

O cansaço e o esgotamento da caminhada depende fundamentalmente do ritmo que se leve, devendo ser constante e ritmado. Para adoptar o ritmo mais adequado e determinar os quilómetros a percorrer, deve ter-se em consideração a experiência, a constituição física e a idade de todos os participantes.

O peso da mochila que se transporta deve ser o mais reduzido possível.

A utilização de um plano ou mapa da zona é aconselhável para localizar zonas de acampamento, fontes, caminhos, refúgios, etc.

As paragens não devem exceder os 5 a 10 minutos para que os músculos não arrefeçam e não fiquem rígidos; contudo devem efectuar-se a intervalos regulares; em descanços grandes, como por exemplo às horas de refeição (sobretudo em dias muito quentes) é aconselhável parar em lugares com sombra. Recomendamos vestir uma peça de roupa se estiver com frio, sendo conveniente não tirar a mochila, pois o suor nas costas vai arrefecer o corpo.

Evitar esforços desnecessários e actividades que o esgotem rapidamente (caminhar muito depressa, saltar arbustos, falar e cantar durante a viagem, etc).

O calçado não se deve desapertar nem mudar até que termine a caminhada.

Circular em fila e pelo lado esquerdo do caminho para ver melhor os carros que vêm de frente.

Comer muito, dificulta o recomeço da caminhada.

A utilização de uma vara é útil quando se cruzam rios, já que permite comprovar a estabilidade das pedras e em montanha, ajudando também a limpar o caminho que tenha muita vegetação.

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